sábado, 20 de outubro de 2012

Ajude-me!


Nuvens cinzentas, um céu nublado,
A tristeza de um mundo, um sentimento limitado.
Lágrimas que escorrem por um rosto marcado,
Experiencias vividas por um passado manchado.

Coisas que vemos no dia-a-dia.

É uma criança sofrendo a dor de hoje,
É o sofrimento no outro causado pelo adulto de amanhã.
E os olhos fechados de uma sociedade impiedosa,
Onde se marginaliza todo ato a favor de uma vida.

Vida, vida vivida 
Vida sofrida,
Vida passada, vida presente.
Falta vida, na falta de amor.

Coisas que vemos no dia-a-dia.

Consciência apedrejada por uma experiencia errada.
Injustiça de uma sociedade de burgueses,
Injustiça de uma sociedade de pobres,
Pobres de vida, pobres almas, pobres fregueses,
Pobres marginais que enxergam tudo embaçado,
Não enxergam no amor uma chance de viver ao Teu lado.

Lado onde todos os seres pensantes deste mundo deveriam estar,
Lado vivido por poucos onde muitos não conseguem acreditar,
Em uma forma de vida, em uma nova visão.

Onde posso tudo isso encontrar?
No amor, no perdão, no silêncio ou em qualquer lugar?
Quem irá nos mostrar tudo isso?
Vai depender da atitude tomada mediante a tudo isso.

Não salve o mundo, não mude o mundo,
Não mudarei por causa disso, ajude-me,
Tenho sede daquilo que tens a me oferecer,
Ajude a mim e ajudará a você,
Salve uma alma.


Anderson Alsan

Um comentário: