quarta-feira, 10 de julho de 2013

Vinte Minutos


Começo a escrever versos,
Mas minhas palavras se tornam nada,
Se comparadas com aquilo que sinto 
Aqui dentro do meu peito.

Sinto sua falta, não posso negar.
Doe sua ausência, 
A falta de ter alguém a caminhar,
Juntos, sempre estivemos.
Sozinho não quero estar, 
Com você espero um dia,
Poder me encontrar e nunca mais deixar.

"Deixa partir, deixa ir.
Não vá, não me deixe aqui."

Dilemas de uma vida.
Desse jeito não quero seguir,
Não me deixe aqui, com você quero ir.

Não que eu seja o melhor,
O mais capacitado.
Mas sei que fui escolhido, sou capaz.
Então dou início, o meu melhor.
Pois o resto Deus faz

Acontecer, quando de tudo se esquecer
E fazer resplandecer,
Como em um dia de verão.
Um nascer do sol, onde ele volta a aparecer.

O seu sorriso, o mais lindo
É como a lua, o seu luar.
Que mesmo sem a presença do sol,
Ainda faz brilhar, 
Meu dia, minha vida,
Minha fé, a vontade de viver.

Sinto o vento a tocar,
Me trazendo você
Em lembranças de momentos
Simples e especiais.
Momentos, só momentos.
Mas simples, tão especiais.

De olhos fechados, olho em seus olhos.
Sinto sua presença, seu calor.
Me olha nos olhos, de olhos fechados,
Sinto sua presença,
Não posso deixar partir.

Continuo a seguir.
Escrevo, falo, corro, sigo em frente.
Continuo por ti,
E se precisar escrevo tudo de novo,
Em pouco mais de 20 minutos.

Anderson Alsan



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